A nova CEO Virginia Rometty, conhecida como Ginni, vai comandar uma IBM renovada e lucrativa, que continua inovando mais de cem anos depois da sua fundação
A troca de Sam Palmisano por Virginia Rometty no cargo de CEO da IBM, anunciada nesta semana, encerra um período de transformações na companhia. Trigésima-terceira maior empresa do mundo, segundo o ranking da revista Forbes, a IBM é também uma das mais inovadoras e tem demonstrado notável capacidade de se reinventar ao longo dos seus cem anos de história.
Na última década, a Big Blue abandonou negócios que deixaram de ser lucrativos e ampliou suas áreas de software e serviços. Como resultado, seus lucros quadruplicaram. No final de setembro, pela primeira vez desde 1986, a companhia ultrapassou a Microsoft em valor de mercado, um marco de certo valor simbólico para ela.
Além do hardware
Muita gente ainda associa a IBM aos mainframes que permitiram, a ela, dominar o mercado de computadores nos anos 70. A empresa continua sendo um fabricante importante de grandes computadores. Mas, em vista da enorme variedade de produtos e tecnologias que ela criou e continua desenvolvendo, essa visão é um tanto injusta.
De fato, uma das razões para a longevidade da IBM é que a empresa sempre conseguiu transformar seus negócios em função dos avanços tecnológicos e das mudanças no mercado. A fase atual começou em 2002, quando a IBM comprou o escritório de consultoria PricewaterhouseCoopers por 3,5 bilhões de dólares. A compra gerou dúvidas no mercado por causa da diferença entre as culturas das duas empresas.
FONTE/AUTOR: Exame.com
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