Google ainda conversa com China, mas sinais de saída crescem

Google ainda conversa com China, mas sinais de saída crescem

Gigante não aceita censura imposta por governo chinês.
Saída da empresa do país é dada como ‘99,9%’ certa, afirma jornal.

O Google afirmou nesta segunda-feira (15) que mantém as conversas com o governo chinês sobre a censura de seu portal de buscas no país, apesar dos sinais cumulativos de que a empresa possa fechar suas operações na China em breve.

O maior mecanismo mundial de buscas em rede está em um impasse há dois meses com Pequim sobre as restrições na internet e o Google alega que ele e outras empresas foram atacados por hackers na China.

O presidente-executivo da empresa, Eric Schmidt, disse na semana passada que espera anunciar em breve um resultado das negociações com os representantes chineses sobre a oferta de um mecanismo de busca sem censura para um país com 384 milhões de usuários de internet.

Muitos especialistas têm duvidado que o Partido Comunista Chinês se comprometerá com a censura e no fim de semana o “Financial Times” afirmou que as conversas chegaram a um impasse crítico e que é “99,9% certo” que feche seu site no país, o google.cn.

Um representante do Google disse nesta segunda-feira que as conversas com as autoridades chinesas não terminaram, mas acrescentou que a empresa está irredutível sobre não aceitar a autocensura.

“Deixamos bem claro que não iremos mais autocensurar nossos resultados de busca”, disse o representante à Reuters, sob condição de anonimato devido à política da empresa.

A China obriga os operadores de internet a bloquearem palavras e imagens que o partido vigente considere inaceitável.

FONTE/AUTOR: Reuters

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