A estreia da Xiaomi no Brasil

A estreia da Xiaomi no Brasil

Fabricante chinesa chega ao Brasil com Redmi 2, pulseira fitness e bateria externa de 10.400mAh

A Xiaomi estreou oficialmente nesta terça-feira (30) em território brasileiro. Em seu primeiro evento de lançamento no Brasil, em São Paulo, que contou com a participação de centenas de fãs, a fabricante chinesa lançou o Redmi 2. A apresentação foi realizada pelo brasileiro Hugo Barra, vice-presidente global da Xiaomi.

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Redmi 2

O Redmi 2 é uma alternativa entre os intermediários, competindo diretamente com smartphones como Moto G e Zenfone 5. Ele tem tela IPS de 4,7 polegadas (1280×720 pixels), processador quad-core Snapdragon 410 de 1,2 GHz, 1 GB de RAM, 8 GB de armazenamento interno (com entrada para microSD) e câmeras de 8 MP (traseira) e 2 MP (frontal). Para aguentar o hardware, a Xiaomi colocou uma bateria de 2.265 mAh, que suporta carregamento rápido.

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O modelo vendido no Brasil terá suporte a dois chips e conectividade 4G. Ambos os slots para SIM cards suportam 3G e 4G, permitindo que o usuário alterne a rede de dados entre as operadoras de maneira mais prática. Como o modem suporta LTE Cat 4, as velocidades podem chegar a 150 Mb/s de download e 50 Mb/s de upload — isto é, se alguma operadora brasileira já oferecesse o serviço.

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Como de costume, o aparelho da Xiaomi roda a interface MIUI, que possui algumas peculiaridades, como a ausência de um menu dedicado para os aplicativos — eles ficam todos nas telas iniciais do launcher. Há suporte a temas dos mais variados tipos, inclusive com ícones animados. No software, a Xiaomi inclui ferramentas como antivírus e um otimizador de memória.

Segundo Hugo Barra, o Redmi 2 terá fabricação nacional, embora as primeiras unidades sejam importadas. Trata-se da primeira linha de produção da Xiaomi fora da China. O preço sugerido é de R$ 499. As vendas serão realizadas por meio do site oficial da empresa.

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Mi Band

A Mi Band, pulseira fitness da Xiaomi que vende 1 milhão de unidades por mês, chega ao Brasil por R$ 95. O gadget, que possui resistência contra água e bateria com autonomia de 30 dias, é capaz de monitorar a qualidade do sono e exercícios físicos. Quando pareado a um smartphone Android, a pulseira serve como uma senha: sempre que você estiver com a Mi Band, não precisará digitar nenhuma senha na tela de bloqueio.

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Mi Power Bank

A Xiaomi também lançará sua bateria externa de 10.400 mAh, por R$ 99.

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Sim, produtos high end também virão para cá

Questionado sobre a ausência de smartphones top de linha no portfólio inicial da marca para o Brasil, Barra é categórico e diz a marca tem uma filosofia de focar apenas em um único produto de cada vez. A escolha do Redmi 2 se deu ao fato de que a Xiaomi deseja “trazer mais gente para dentro”, ou seja, colaborar com a formação de um cenário tecnológico acessível para todas as classes sociais.

Isso não significa, porém, que outros celulares mais potentes serão lançados aqui. A gigante chinesa garante que estudará a resposta de seu público e, havendo demanda, trará não apenas modelos high end como o Redmi Note e o Mi 4, mas também a versão Pro do próprio Redmi 2 (que sai de fábrica com 16 GB de memória interna e 2 GB de RAM; o dobro da edição convencional).

Outra coisa que será estudada pela marca será a venda de seus produtos por parceiros e operadoras. Vale lembrar que, seguindo a estratégia adotada no resto do mundo, de início, a companhia só comercializará seu smartphone (e os devidos acessórios) através de seu site oficial – não será possível encontrá-los, por enquanto, em lojas varejistas online ou físicas. Não que isso pareça tirar a confiança de Hugo Barra, que acredita na popularização da empresa através do marketing boca-a-boca – feito pelos seus Mi Fãs, naturalmente.

Evento

FONTE/AUTOR: Tecnoblog e Tecmundo

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