Três pessoas são condenadas pelo roubo de dados sobre o iPad 2

Três pessoas são condenadas pelo roubo de dados sobre o iPad 2

Na lista dos presos está um funcionário da Foxconn, empresa que fabrica vários equipamentos para empresa de Steve Jobs na China

A Justiça chinesa condenou três pessoas pelo vazamento de  informações sigilosas da Apple sobre o design do iPad 2, que foram usadas para fazer amostras externas do novo tablet meses antes de seu lançamento. Segundo a Justiça, essas pessoas colaboraram para roubar os segredos da Foxconn, que fabrica o iPad na China.

O esquema foi inicado em julho de 2010, quando Xiao Chengsong,  presidente de uma companhia de eletrônicos, entrou em contato com Hou Pengna, ex-funcionário da Foxconn para obter informações sobre o iPad 2.

Pengna pagou 20 mil yuans  (3 mil dólares) para Lin Kecheng, chefe da área de pesquisas e desenvolvimento na Foxconn, que forneceu documentos com informações sobre o design do tablet. A Companhia de Chengsong,  a MacTop Eletronics, usou a informação para fabricar mais de 100 cases para o iPad 2 e anunciou os produtos na Internet.

Xiao foi condenado a 18 meses de prisão e multado em 150 mil yuans (23 mil dólares). Kecheng foi sentenciado a 14 meses e deverá pagar 100 mil yuans (15 mil dólares), enquanto Pengna ficará preso por um ano e pagará multa de 30 mil yuans (4,6 mil dólares). Xiao e sua empresa não foram encontrados para comentar o caso.

A Foxconn disse em depoimento que “nós não podemos comentar casos de segurança internacional, mas nossa empresa está seriamente comprometida em proteger sua propriedade intelectual, assim como seus clientes, e garante totas as ações necessárias para combater violações”.

A corte anunciou a sentença na última terça-feira (14/6), publicando a informação no microblog do órgão. A Justica afirma que a pesquisa e desenvolvimento ligados ao segredo roubado foram estimados em 2,06 milhões de yuans (300 mil dólares).

Várias capas de proteção para iPad 2 foram lançadas no ano passado no site chinês de e-commerce Alibaba. Mas a companhia tirou os anúncios do ar.

A Apple preferiu não comentar o caso.

FONTE/AUTOR: IDG News Service

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