Falta menos de um mês para o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, o que significa que também estamos em contagem regressiva para a Black Friday e a Cyber Monday , dois dos maiores dias de compras do ano. Eles são apenas grandes vendas que fecham o fim de semana de feriado, ou tem mais alguma coisa aí?
Na verdade, há um pouco mais da história.
Quando começou a Black Friday?
As origens da Black Friday são um tanto nebulosas, com uma teoria bastante apócrifa a mais amplamente aceita: como o dia seguinte ao Dia de Ação de Graças era normalmente um dia de folga, isso permitiu que os compradores de Natal dessem um impulso na compra de presentes. As lojas de varejo aproveitaram essa oportunidade para realizar grandes vendas, o que por sua vez as ajudou a desviar seus números de vendas anuais para “o preto” (que significa sair do “vermelho”, que é linguagem contábil para perder dinheiro). E certamente parece bastante plausível.
Mas a verdadeira história é diferente. De acordo com o site History.com, a força policial da Filadélfia usou o termo “Black Friday” em resposta ao tráfego caótico causado não por grandes vendas, mas pelo grande comparecimento ao jogo de futebol Exército-Marinha realizado anualmente no sábado após o Dia de Ação de Graças. (Aparentemente, todo mundo se dirigia para a cidade um dia antes.) Foi apenas na década de 1980 que os varejistas começaram a abraçar verdadeiramente o dia para fins de venda.
Quando começou a Cyber Monday?
É difícil de acreditar, mas a Cyber Monday remonta apenas a 2005. Naquela época, antes que fosse natural fazer qualquer pedido online, os compradores ainda precisavam de incentivo. As lojas online começaram a realizar suas próprias grandes vendas para competir com as lojas físicas, que era a Black Friday.
Por que “Cyber Monday”? Porque, nos velhos tempos, a Internet costumava ser chamada de Cyber Space, ou “ciberespaço”. Estranho, não?
Por que segunda-feira e não sábado? Porque as pessoas gostam de fazer compras enquanto estão no escritório, usando computadores rápidos e conexões de alta velocidade. (Lembre-se, uma vez, a maioria das pessoas tinha apenas modems dial-up em casa.) Nos primeiros dias das compras online, a segunda-feira provou ser um dia lucrativo para as lojas online! Então elas o adotaram.
Eles são a mesma coisa?
Sim e não. A Black Friday nasceu no varejo. A Cyber Monday foi a resposta do mundo online. Portanto, no início, você chegaria às lojas na sexta-feira e, em seguida, ao “ciberespaço” na segunda-feira.
Agora, a Black Friday é tanto um evento online quanto físico – possivelmente ainda mais, especialmente este ano. Embora muitas lojas físicas ainda realizem vendas incríveis, que exigem que os clientes realmente compareçam à loja física, o mundo online abraçou totalmente a Black Friday.
Mas realmente não acontece o contrário: as vendas físicas normalmente acontecem na sexta-feira e é isso. A Cyber Monday é quase exclusivamente um “feriado” online. Os negócios também podem ser diferentes como uma forma de os varejistas manterem os negócios diferentes parecendo renovados.
E no Brasil?
No Brasil, a Black Friday começou em 2010 e foi adotada pelo comércio para acelerar as vendas. E acontece tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce. Lembrando que a Black Friday acontece sempre na sexta-feira, após o feriado de ação de graças nos Estados Unidos, que é a última quinta-feira de novembro.
Já a Cyber Monday, que é exclusiva para o e-commerce, tem crescido cada ano, mas ainda fica abaixo das vendas da Black Friday.
No Brasil ainda existe o Black November, que como o nome diz acontece, uma promoção que acontece durante o mês de novembro e finaliza com a Black Friday e a Cyber Monday. Durante o Mês várias lojas fazem promoções com o apelo da Black Friday.
E quando comprar?
Depende do que você está procurando. O comércio irá normalmente exceder qualquer coisa que você encontre online, seja na sexta ou na segunda-feira, porque as lojas estão dispostas a empatar ou até mesmo perder dinheiro em um produto para que você chegue vá até a loja, onde se presume que você também estará mais propensos a comprar outros bens e presentes.
Dito isso, os compradores modernos tendem a preferir as compras online e, embora os negócios em si possam não ser tão bons na Cyber Monday quanto na Black Friday, a primeira tende a gerar mais receita real para os vendedores. Em 2019, as vendas da Cyber Monday atingiram US $ 9,4 bilhões nos Estados Unidos, um novo recorde e um grande aumento em relação a 2018. Também superou os US $ 7,4 bilhões da Black Friday, que também foi um recorde. Se isso vai se manter em 2020, quando as compras no varejo são um assunto totalmente diferente, resta saber.
Em 2019, o varejo brasileiro online faturou R$ 3,2 bilhões na Black Friday, aponta levantamento da Ebit|Nielsen. O dado é referente à receita registrada na quinta-feira (28), e na sexta-feira (29). O montante representa alta de 23,6% em relação à edição de 2018, quando as vendas somaram R$ 2,6 bilhões. O gasto médio por consumidor, no entanto, caiu de R$ 608 para R$ 602, queda de 1,1%.
Além do mais, comprar nas lojas físicas normalmente exigem filas, aglomeração e uma luta contra multidões e uma quantidade limitada de estoque – muitas vezes para uma economia comparativamente modesta. Portanto, o negócio “melhor” pode ser aquele que requer alguns cliques em vez de algumas horas, mesmo que signifique gastar mais.
O que você deve saber sobre os dois dias
Não se deixe levar pelo apelo e pela propaganda. As lojas fazem de tudo para que você experimente o terror do que eles anunciam, que é o medo de perder um bom negócio: “Melhores preços do ano!” “Esta venda não se repetirá!”
Embora haja alguns descontos excepcionais nessas datas, as ofertas acontecem diariamente. Portanto, antes de comprar qualquer coisa, em qualquer dia, certifique-se de fazer sua lição de casa e de que a pechincha é realmente uma pechincha.
A dica é acompanhar o preço dos produtos desejados, para não cair em alguma propaganda enganosa.
Visite esta página do Procon-SP sobre a Black Friday 2020!
Esta outra página do Procon-SP possui uma Lista de sites que devem ser evitados, pois tiveram reclamações de consumidores registrada no Procon-SP, foram notificados, não responderam ou não foram encontrados.
E lembre-se: pesquise muito antes de comprar e boas compras!
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